Nova transmissão automática estará disponível nas versões Zen e Intense do SUV da Renault

Lançado em fevereiro deste ano, o SUV Captur parece que atingiu as expectativas da Renault. Segundo informações da fábrica, as vendas dos primeiros meses estão em linha com os objetivos previstos para o SUV, com destaque para a pintura biton (teto em uma cor diferente do restante do veículo), com 85% do mix de vendas. O modelo chegou ao mercado em duas versões, com duas opções de motorização: Captur Zen 1.6 SCe de câmbio manual de cinco velocidades, e até 120 cv, e Intense 2.0 com transmissão automática de quatro velocidades, de até 148 cv.

Agora, o motor 1.6 SCe acaba de ganhar o câmbio X-TRONIC CVT (sigla em inglês para transmissão continuamente variável), que proporciona mais conforto aliado a economia de combustível que deverá representar, de acordo com a marca francesa, 60% das vendas do Captur. Com a novidade, o Captur passa a oferecer duas opções de motorização e três de câmbios: o 1.6 SCe manual; 1.6 SCe X-Tronic CVT e 2.0 16V automático.  As versões e os preços ficaram assim: Captur Zen 1.6 manual, por R$ 78.900,00; Captur Zen 1.6 X-Tronic CVT, R$ 84.900,00; Captur Intense 1.6 X-Tronic CVT, R$ 88.400,00 e Captur Intense 2.0 Automático, por R$ 91.900,00.

A transmissão X-Tronic CVT, amplamente utilizada pela Aliança Renault-Nissan, é a mesma utilizada pela marca francesa no Fluence e pela Nissan no seu SUV Kicks. A união do moderno câmbio continuamente variável – que tem opção de seis marchas simuladas – com o novo motor 1.6 SCe promete um rodar suave e silencioso em velocidade de cruzeiro. Como este câmbio não tem trocas de marchas e o motor pode ser mantido em rotação constante, auxiliando no menor consumo de combustível.

Câmbio CVT – O CVT (Continuously Variable Transmission) oferece relações de marcha continuamente variáveis, ou seja, tem ‘marchas infinitas’. O maior diferencial em relação a um câmbio automático tradicional é a ausência de engrenagens. Como característica, este câmbio é econômico e permite aceleração contínua, sem trancos, o que dá a impressão de que o carro nunca troca de marchas.

Seu funcionamento acontece da seguinte forma: uma correia metálica liga duas polias com sulco em forma de “V” e largura variável. A primária, também conhecida como condutora, recebe o torque do motor, enquanto a secundária transmite ao diferencial. Cada polia tem dois cones que podem se afastar ou se aproximar por meio de um sistema hidráulico, diminuindo ou aumentando a largura do canal onde passa a correia. De acordo com a demanda do motorista, este afastamento ou aproximação dos cones aumenta ou reduz a velocidade do carro.

Quando os cones estão juntos, o canal fica mais estreito e o raio da polia aumenta. Em marcha reduzida, a polia primária apresenta um raio menor, enquanto a polia secundária fica com raio maior. Na medida em que o carro acelera, o movimento das polias se inverte e a relação de marcha fica maior. A distância entre as polias é fixa. Assim, o câmbio X-Tronic CVT apresenta uma infinidade de marchas entre as menores e maiores relações.

X-Tronic CVT – O câmbio X-Tronic CVT proporciona o máximo conforto, especialmente para grandes centros urbanos, garantindo também economia de combustível. Um de seus diferenciais é um software de gerenciamento que dá a opção ao condutor de reproduzir seis marchas virtualmente. A transmissão X-Tronic CVT oferece, em todas as versões, a possibilidade de troca manual na alavanca de câmbio. Ao motorista, cabe posicionar a manopla à esquerda para assumir o controle. A opção traz vantagem em performance, especialmente nas ultrapassagens e arrancadas.

O X- Tronic CVT oferece economia de combustível graças à alta tecnologia embarcada. Esta transmissão traz relações mais longas em comparação a outros câmbios do mercado, sem abrir mão de desempenho e prazer ao dirigir. Além disso, traz um sistema avançado de correia e polia e uma bomba de óleo menor e evoluída.

As acelerações do X-Tronic CVT são constantes e eficientes. O desenvolvimento desta transmissão foi baseado em três pilares: linearidade, agilidade e dirigibilidade. O efeito pode ser percebido em retomadas de velocidade ou saídas de semáforo, por exemplo. Para os passageiros, a sensação é de conforto, sem que haja qualquer tranco.

O câmbio X-Tronic CVT traz uma transmissão adicional, garantindo menor tamanho e peso do conjunto. Esta solução permite que o conjunto mecânico seja 10% menor e 13% mais leve. Além disso, como neste câmbio as polias não entram em contato com o óleo, se obteve a redução do nível de atrito em 30%.

Pensando no conforto, há o sistema Lock-up com Active Slip Control. Neste sistema, a polia é liberada de forma gradual para que o torque seja transmitido de forma linear. Essa característica garante acelerações com respostas mais vigorosas e sem alternâncias, pois “segura” a polia e a solta de forma gradual para que o torque seja transmitido de forma linear e rápida. A caixa que equipa o Captur é produzida pela Jatco, empresa da Aliança Renault-Nissan. Esta transmissão continuamente variável de última geração já equipa dezenas de modelos em todo o mundo.

 

 

 

 

 

Fonte: Renault do Brasil/Imprensa
Fotos: Rodolfo Buher/La Imagem/Divulgação